sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tráfico negreiro para a Bahia

"Do montante de 3,6 milhões de escravos traficados da África para o Brasil, estima-se que 25%, ou cerca de 1.067.080, nas contas do historiador baiano Luiz Viana Filho, tenham sido transportados para a província da Bahia.1 Segundo David Eltis, a Bahia importou mais de 318.000 africanos entre 1801 e 1851, enquanto no mesmo período as importações em todas as províncias ao norte desta – de Sergipe até o Pará – não passavam de 260.000 escravos. O que talvez seja mais impressionante é que na última década antes do fim do tráfico atlântico as importações atingiram cifras em torno de 68.000 escravos, as quase duas vezes maiores do que as demais províncias no Norte e do Nordeste (35.500)2”


Os negros vindos da África durante os quatro ciclos são divididos entre dois grupos principais:

Sudaneses: Que em sua maior parte habitavam as savanas que se estendiam do Atlântico ao vale superior do rio Nilo. Viviam basicamente da agricultura; antes da chegada dos europeus, haviam alcançado um alto estágio de civilização.

Bantos: Que eram numericamente superiores aos outros grupos de negros da África. Habitavam a metade sul do continente e tem como atividades principais e criação de gado e caça.

1º período : O Ciclo da Guiné durante a segunda metade do Sec. XVI

Originários de toda a costa Atlântica da África. Denominados de: Negros da Guiné, da Costa, do Congo, Gentio da Guiné ou da Costa.

2º período : O Ciclo de Angola e do Congo no Sec. XVII

Originários dos Congos, Angolas, Cabindas, Benguelas, Mandingas e Minas.

3º período : O Ciclo da Costa da Mina no Sec. XVIII

Originários das tribos: Angolas, Congos, Cabindas, Benguelas, Jejes, Minas, Ardras, Savalus, Nagôs, Moçambiques e Quilimanes.

4º período : O Ciclo da Baía de Benin entre 1770 e 1850

Originários das tribos de Angolas, Congos, Jejes, Mahis, Nagôs, Hauças, Grunces, Canunes, Tapaz, Bornus.







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